Da Folha de São Paulo Integrantes da CPI dos Sanguessugas admitem que não conseguirão identificar a origem do R$ 1,7 milhão usado para a compra do dossiê antitucano.

Oposicionistas tentam aprovar a prorrogação até janeiro, mas a cúpula da comissão é contra.

Para o sub-relator da comissão, o deputado Fernando Gabeira (PV/RJ), "mesmo com a ampliação dos trabalhos até janeiro do ano que vem, nós não vamos conseguir saber de onde veio o R$ 1,75 milhão". "Acho que nem a PF irá conseguir", acrescentou.

Gabeira vai defender a tese de que o dinheiro faz parte do caixa dois das campanhas nacional e paulista do PT.

A intenção de prorrogar os trabalhos até janeiro teria como objetivo ouvir os depoimentos do deputado federal Ricardo Berzoini (PT/SP).

Ele atuava como coordenador da campanha à reeleição do presidente Lula.

Segundo Gabeira, o ex-assessor da presidência da república Freud Godoy também deve depor.

Os requerimentos para as convocações de Freud e Berzoini já foram aprovados.

Mas até agora não houve tempo hábil para marcar as audiências com os dois.

A prorrogação da CPI depende da apresentação de requerimento com a assinatura de 171 deputados e 27 senadores.