O vice-presidente eleito, João Lyra (PDT), reagiu a uma proposta que dificulta a aprovação de abertura de CPIs, na Assembléia Legislativa, para 2007, na esteira da reforma do regimento interno da Casa.
A sugestão consta do projeto de reforma do regimento interno que será apresentado pelo tucano Bruno Rodrigues, no apagar das luzes do governo da Aliança por Pernambuco (PSDB e PFL, principalmente), no apagar das luzes do governo da Aliança por Pernambuco (PSDB e PFL, principalmente). "Os tucanos estão com medo do que ?
Eu acho isto um equ?voco e muito estranho", declarou João Lyra.
O l?der da oposição na Assembléia Legislativa, Isaltino Bezerra (PT) também criticou a movimentação. "Eles estão com medo de que se faça uma avaliação negativa de situações que ficaram mal resolvidas, como as fraudes no Funcultura e os problemas nos portos do Recife e Suape", afirmou.
O governador eleito, Eduardo Campos, evitou a polêmica, dentro de sua estratégia de ficar sempre com a agenda positiva, de estadista, enquanto seus escudeiros duelam com os opositores. "Não me move nenhum tipo de revanchismo e o papel do governador não é olhar para estas questões", pontuou.
Pelo regimento atual, os pedidos são aceitos automaticamente, necessitando apenas que estejam subscritos por 17 parlamentares.
Caso a reforma do regimento seja aprovada, a solicitação de CPI, em 2007 (um presente para a gestão Eduardo Campos ?), terá que passar pela análise do Plenário, por maioria de votos.
Os 49 deputados da Casa já receberam cópia do documento, para análise.
No próximo dia 19 de dezembro, a CCLJ, presidida pelo tucano Bruno Rodrigues, promove reunião para apresentação e discussão do projeto.