Por Sheila BorgesDe Pol?tica do Jornal do Commercio Apesar do aparente clima de cordialidade que as equipes do governador Mendonça Filho (PFL) e do futuro governador Eduardo Campos (PSB) tentaram manter neste per?odo de transição, os coordenadores das duas equipes deixaram claro ontem, na última reunião-geral, no Palácio, que o primeiro ano de administração do socialista vai ser marcado por muita polêmica.

Isso porque o secretário estadual de Planejamento, Cláudio Marinho, e o vice-governador eleito João Lyra Neto (PDT) voltaram a discordar, publicamente, sobre os recursos que o socialista vai herdar.

Marinho afirmou que o ex-ministro da Ciência e Tecnologia encontrará nos cofres públicos R$ 1,3 bilhão, contabilizados a partir do pagamento que o Estado recebe do Banco Real (R$ 160 milhões), que administra a conta única, e dos recursos garantidos por meio de contratos (R$ 578 milhões) e convênios (R$ 568 milhões) assinados e em execução.

Lyra Neto, no entanto, considera que o dinheiro dos contratos e convênios não estão no caixa e, portanto, não estão dispon?veis para serem utilizados, de imediato, pela próxima gestão.

São repassados à medida que os projetos são executados. (…)