Do blog de Josias de Souza O discurso de Lula em relação à disputa pela presidência da Câmara mudou.
Antes, dizia que o seu desejo era reeleger Aldo Rebelo.
Agora, afirma o seguinte: “O candidato da base do governo que conseguir se viabilizar é o meu candidato.???
Diz mais: “Se o nome mais viável for o do Arlindo [Chinaglia], muito bem.
Tenho grande simpatia e deposito toda a confiança nele.???
As frases de Lula foram pronunciadas em reunião com um grupo de cerca de duas dezenas de congressistas do velho PL, uma legenda que tenta emergir dos escombros do mensalão rebatizada de PR (Partido Republicano), depois de ter-se fundido ao PSC e ao Prona.
O encontro ocorreu na noite desta terça (5), no Planalto.
Mesmo dia em que o PT lançou Chinaglia como seu candidato à cadeira que hoje é ocupada por Aldo Rebelo.
O presidente dizia aos deputados e senadores do PL que deseja ver o partido integrado à “coalizão??? que lhe dará suporte no Congresso ao longo do segundo mandato.
Informava que o partido terá assento no conselho pol?tico, uma instância que vai criar, para mediar sua relação com os partidos.
Súbito, a conversa escorregou para a sucessão na Câmara.
O deputado Sandro Mabel (PR-GO) disse a Lula que Arlindo Chinaglia (PT-SP) tem mais chances de prevalecer na Câmara do que Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
Informou que, além do PT e do PL, Chinaglia já teria o apoio do PTB e do PP.
Mencionou também o suposto suporte de grupos isolados do PMDB, do PDT e até do PSDB.
Em resposta, Lula reconheceu que, num primeiro momento, manifestara preferência por Aldo Rebelo.
Entende que, além de ser “um companheiro muito leal???, Aldo assumiu o comando da Câmara “num momento de crise.???
E portou-se “com muita competência.???
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