Da Folha de S.Paulo Um ano após ter o mandato cassado, impossibilitado de se candidatar a qualquer cargo eletivo até 2015, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu de Oliveira e Silva, 60, afirma, em entrevista à Folha, que sua vida profissional, pessoal e pol?tica está "organizada e serena".

FOLHA - O sr. está mesmo decidido a trabalhar pela anistia já em 2007?

JOSÉ DIRCEU - Veja bem: meu principal foco agora é me defender no Supremo Tribunal Federal e provar a minha inocência.

Eu quero ser processado e julgado o mais rápido poss?vel.

Sou contra que haja prescrição, impunidade.

Eu não tenho medo, não temo a Justiça.

Não vejo na denúncia do Procurador Geral da República, por mais que eu leia e releia, como eu possa ser condenado sem provas.

Não pratiquei nenhum dos crimes que me foram atribu?dos.

A anistia é uma questão da Câmara e daqueles que estão dispostos a iniciar esse movimento e a sustentá-lo.

No momento adequado.

O correto seria fazer já no ano que vem, ainda que o ideal fosse fazê-lo depois que o Supremo tomasse uma decisão.

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