Do Jornal do Commercio O PSB disputou dez governos estaduais, elegeu dois governadores e reelegeu uma, mas apenas o deputado federal Eduardo Campos – presidente nacional do partido – obteve uma grande doação financeira do Diretório Nacional da legenda.
Dos R$ 6.381.629,32 arrecadados e gastos, R$ 3,76 milhões vieram do cofre da sigla – o que representa 58,9% do total angariado.
A governadora reeleita do Rio Grande do Norte, Wilma de Faria, conseguiu minguados R$ 36 mil, enquanto o governador eleito do Ceará, Cid Gomes, não recebeu nada, de acordo com as prestações de contas dos socialistas, publicadas no site do Tribunal Superior Eleitoral (www.tse.gov.br).
Entretanto, os R$ 3,76 milhões doados a Eduardo podem ter tido outra fonte primária, sem ser o partido.
Uma brecha na lei permite que o verdadeiro doador possa ser omitido nas prestações entregues à Justiça Eleitoral.
As chamadas doações ocultas ocorrem quandoempresas, em vez de encaminhar recursos diretamente para os candidatos, o fazem para os partidos, que os repassam aos pol?ticos.
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Prestação de Mendonça pela metade Uma falha no sistema de informática da Justiça Eleitoral impossibilitou a divulgação de toda a prestação de contas do governador Mendonça Filho (PFL), candidatoda União por Pernambuco.
Apenas a quantia arrecadada e gasta por ele no primeiro turno estava, ontem, dispon?vel no site do TSE – R$ 6.800.745,63.
Os maiores doadores: Diretório Regional do PFL (R$ 4.535.199,20)Acumuladores Moura S/A (R$ 367 mil)Transportadora Cometa S/A (R$ 300 mil)Ibar Administração e Participação Ltda. (R$ 250 mil)João Carlos Paes Mendonça (pessoa f?sica-R$ 200 mil)Fratelli Vita Bebidas S/A (R$ 150 mil) e CMT Engenharia Ltda. (R$ 150 mil).
O pefelista estimou gastar até R$ 15 milhões, mas sua campanha custou um total de R$ 10.863.566,90.
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