Por Fernando CastilhoColunista de Economia, no JC de hoje Aprovado o projeto no Congresso, inclusive com um orçamento para 2006 de pouco mais de R$ 1 bilhão, permanece a dúvida: a nova Sudene tem chances de se firmar?

O novo órgão de planejamento regional terá condições de voltar a ser ouvido pelas liderança nacionais e será fortalecido como agência de planejamento regional com olhos para o futuro?

Vai depender da classe pol?tica nordestina, liderada pelos governadores.

Do ponto de vista de importância como agente financeiro, ninguém deve achar que a Sudene vai ser uma espécie de Ministério do Nordeste, cujo orçamento poderia definir ações que possam mudar a face da região.

Não será porque o orçamento é pequeno.

Mas poderá ajudar no encaminhamento de projetos na área de infra-estrutura e articular-se com os demais ministérios para tentar resolver problemas comuns.

Mas não se deve achar que a Sudene criada por Lula será uma repetição da Sudene de Juscelino Kubitschek.

Nem que seu superintendente terá o prest?gio de Celso Furtado De qualquer forma é preciso festejar a nova Sudene como um órgão pol?tico de articulação junto a União e de estudos sobre os novos problemas nordestinos.

Temas que vão das grandes obras desenhadas aos fenômenos sociais como urbanização das cidade de porte médio, aumento da área de degradação do Semi-??rido e violência, entre outros.

Mas não se deve ter ilusões: Sudene é um tema pernambucano.

No máximo, dos menores Estados do Nordeste.

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