O PSB quer evitar o crescimento artificial de suas bancadas por meio da adesão de parlamentares eleitos por outros partidos.

Também diz que vai pautar a relação com o governo Lula pela defesa de propostas e não pela "importância indevida" à ocupação de cargos.

Em s?ntese, essas foram as propostas centrais discutidas pela executiva nacional do PSB, reunida hoje, em Bras?lia, sob o comando do presidente nacional do partido, o governador eleito Eduardo Campos.

Este primeiro encontro após a eleição reuniu também os governadores eleitos Wilma Faria (RN) e Cid Gomes (CE), segundo informou a assessoria de imprensa de Eduardo. "Um partido de 27 deputados federais que fala unido é mais forte do que um com 40 que não tem unidade", discursou Eduardo.

O socialista defendeu uma avaliação criteriosa de qualquer nova filiação.

Eduardo lembrou que a não coligação formal com o PT foi prejudicial a algumas candidaturas - inclusive a dele -, nesta última eleição, mas destacou que a decisão foi fundamental para que o PSB cumprisse a cláusula de barreira. "Eu mesmo fui prejudicado, porque em Pernambuco em certo momento a campanha era feita para discutir quem estava mais próximo de Lula.

Mas nós mostramos que, se estávamos juntos nas posições pol?ticas, não era uma regra burocrática que iria nos afastar", disse o socialista, referindo-se à candidatura do ex-ministro da Saúde Humberto Costa (PT), seu adversário no 1º turno.