Por Sérgio Montenegro Filho Repórter especial do Jornal do Commercio Dias atrás, os congressistas brasileiros foram surpreendidos - se é que isso ainda é poss?vel lá pelo Cerrado - com uma reportagem do jornal espanhol El Pa?s, que os classifica de "afortunados".

A matéria situou os nossos deputados e senadores entre os mais bem pagos do mundo, e apresentou provas: uma remuneração mensal de R$ 12.400, mais R$ 50.000 para pagamento de assessores, R$ 3.000 para bancar despesas com moradia em Bras?lia, R$ 4.200 para envio de correspondências, R$ 15.000 reservados para "indenizações", outros R$ 15.000 para sustentar um escritório em sua base eleitoral, além de R$ 8.300 para custeio de passagens de avião.

A reportagem do periódico espanhol, claro, gerou protestos no Congresso Nacional.

Deixou alguns dos senhores congressistas realmente indignados.

Sobretudo por afirmar que o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebêlo (PCdoB-SP), propunha um reajuste de 100% nos salários, com o objetivo de equipará-los ao dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que percebem mensalmente R$ 24,5 mil, o teto máximo permitido pela Constituição Federal.

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