Mesmo com a presença do presidente Lula (PT), o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), deputado federal Armando Monteiro Neto (PTB-PE), fez cr?ticas ao baixo crescimento do pa?s e defendeu que o desenvolvimento é o caminho para atingir metas sociais.
Também bateu na mesma tecla da redução da carga tributária. "O Brasil ainda não foi capaz de superar o ciclo de baixo crescimento que o aprisiona há mais de duas décadas", discursou Armando, durante a cerimônia que o reconduziu ao cargo, juntamente com a nova diretoria.
O evento ocorreu agora há pouco, na sede da CNI, em Bras?lia.
Além do presidente Lula e do vice, José Alencar, estavam lá os ministros Guido Mantega (Fazenda), Paulo Bernardo (Planejamento), e Waldir Piris (Defesa), o presidente da Câmara Aldo Rebelo (PCdoB), além de governadores de vários estados.
De Lula para os governadores, a oposição e a imprensa: "Não me venham os governadores dizer que tem que mudar a lei de responsabilidade fiscal, porque eu não aceito isso.
Não vamos voltar à época da irresponsabilidade. (…) Vamos fazer o Pa?s crescer sem bulir, como diria um bom nordestino, na lei de responsabilidade fiscal.
Não queremos vender ilusões".
O presidente também não poupou cr?ticas à oposição no Congresso Nacional, durante o seu discurso no evento da CNI. "É preciso responsabilidade dos pol?ticos brasileiros.
Outro dia aprovaram o 13º da Bolsa-Fam?lia e o reajuste de 17% para os aposentados acima do salário m?nimo.
Não é poss?vel que o Brasil dê certo, se os pol?ticos continuarem volúveis e se não aumentarem a sua responsabilidade".
Lula também responsabilizou a imprensa por vender "desgraceiras" que dão a "impressão que o Brasil vai acabar".
Para ele, os ve?culos de comunicação não refletem o dia-a-dia do pa?s. "A impressão que tenho é que um dia o Brasil vai acabar e, no outro, o pa?s não vai acabar. Às vezes, eu me pergunto se esse é o Brasil que eu estou vivendo ou não".
Com informações do portal Terra e do G1.