Da Folha Online Depois de uma reunião da direção do PT com o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais), o partido recuou da disposição de disputar a qualquer preço presidência da Câmara com candidato próprio enfrentando nomes de partidos aliados, como o PMDB e PC do B.

O presidente nacional da legenda, Marco Aurélio Garcia, disse que a posição do PT de postular a vaga "não é irredut?vel" e que o partido vai levar em conta a pol?tica de coalizão mais ampla que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai implementar no seu segundo mandato para decidir esta questão.

Segundo ele, "o PT está aberto a qualquer solução". "Esse é um problema que o PT não resolve sozinho.

A eleição para a presidência da Câmara deve corresponder a esta pol?tica de coalizão mais ampla que estamos nos propondo a fazer e que o presidente vai implementar.

O que haverá são negociações para tentar encontrar uma solução comum que pode ser essa [do candidato ser do PT] e poderá ser outra", afirmou.Segundo Garcia, a "obsessão" do governo é a de que os partidos aliados tenham um candidato único na disputa pelo comando da Câmara.

Ele negou que o presidente tenha informado ao PT predileção pelo atual ocupante da cadeira, o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP).