Por Sérgio Montenegro FilhoNo Jornal do commercio de hoje A rearrumação das forças pol?ticas no Pa?s, registrada após a campanha eleitoral deste ano, parece ter dado ao governo federal e seus aliados o impulso que faltava para retomar o projeto de recriação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste - Sudene.

Extinta em 2001, sob uma enxurrada de denúncias de corrupção, se depender da unanimidade dos governadores nordestinos eleitos em outubro, a autarquia deve retornar à cena com toda força.

Mas embora o novo projeto mantenha um formato semelhante ao anterior - baseado no est?mulo ao desenvolvimento econômico do Nordeste - há razões mais fortes para a ressurreição do órgão.

A principal delas é criar um fórum pol?tico de base sólida, exatamente na região do Pa?s onde o presidente Lula foi proporcionalmente mais bem votado para o segundo mandato.

A idéia é estabelecer um contraponto à nova oposição, agora mais concentrada e forte no Sul e Sudeste do Pa?s.

Leia mais aqui (assinantes JC e UOL).Briga entre Estados enfraqueceu o órgão Do Jornal do Commercio O entusiasmo dos futuros governadores nordestinos e do próprio presidente Lula com relação à criação de um fórum pol?tico na Sudene é inversamente proporcional ao que ocorreu à autarquia nos anos 90.

Criada em 1959 pelo economista Celso Furtado - sob as ordens do então presidente Juscelino Kubitschek -, ela deveria ser um instrumento de ação do governo federal na região mais pobre do Pa?s, visando a integração econômica e social dos Estados.

Durante a ditadura militar, foi comandada com mão de ferro pelos generais mas manteve o poder do Conselho Deliberativo.

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