Do Correio Brazilense O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está cobrando como nunca de sua equipe medidas que possam livrar o Brasil das amarras que o impedem de crescer a taxas superiores a 5% ano.
Mas muito antes de poder comemorar, Lula levará uma sova de cr?ticas na próxima quinta-feira, 30 de novembro.
Neste dia, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?sticas (IBGE) dará uma not?cia nada agradável, que certamente motivará a gritaria da oposição e explicitará as fragilidades do pa?s para se expandir: o Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre virá quase tão fraco quanto foi o segundo, quando o crescimento ficou em 0,5%.
Pelas contas da maioria dos analistas, a soma de todas as riquezas produzidas pelo pa?s entre julho e setembro aumentou entre 0,4% e 0,7% frente aos três meses anteriores.
Na melhor das hipóteses, o incremento foi de 1%.
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Pacote antifrustração Do Correio Braziliense O presidente Lula sabe dos riscos que está correndo ao prometer ao pa?s que, já em 2007, a economia estará crescendo a uma taxa de 5%.
No primeiro mandato, ele acabou vendo sua promessa de “espetáculo do crescimento??? virar motivo de chacota e de ter de engolir a triste realidade de ver o Brasil na rabeira dos pa?ses emergentes em termos de expansão do Produto Interno Bruto (PIB). É para não repetir esse vexame, como ele mesmo já disse a vários de seus ministros, que está disposto a pagar o alto preço de pôr o Estado como indutor da economia, até que o setor privado ganhe confiança suficiente para retirar das prateleiras os projetos de investimentos que tanto o pa?s necessita. “O presidente quer pagar o preço que for preciso - desde que não comprometa o controle da inflação - para ver o Brasil crescendo mais do que se viu nos últimos anos???, diz um dos ministros mais próximos de Lula. “Esse custo, inclusive, passa pelo desgaste de se rever as d?vidas de estados e munic?pios, tema considerado tabu no mercado financeiro???, explica. “Ao conceder essa ajuda a governadores e prefeitos, o presidente acredita que consolidará o apoio que precisa no Congresso para aprovar as medidas que hoje travam o crescimento econômico.
Boa parte do que está sendo apresentado ao presidente precisa do aval da Câmara e do Senado para dar os resultados esperados.
Então, temos de fazer algumas concessões???, admite.
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