Do portal G1 O diretório nacional do PT aprovou neste sábado (25) uma resolução pol?tica em que o partido defende "um governo de coalizão programática expresso na reunião das forças que constru?ram o caminho da vitória e todos aqueles que estejam de acordo com o programa de transformações econômicas, sociais e pol?ticas defendido durante a campanha eleitoral e com a continuidade no avanço do combate à corrupção".

O texto atende ao interesse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem defendido a obtenção de uma ampla maioria no Congresso.

O presidente nacional do PT, Marco Aurélio Garcia, deixou a reunião demonstrando bom humor. "Houve um movimento convergente", afirmou. "Há muito tempo não tinhamos uma reunião do diretório nacional tão positiva." A resolução condena, no entanto, a "distribuição fisiológica de cargos" para que seja feita a coalizão.

O texto afirma ainda que a oposição "tentou impor ao governo uma pauta pol?tica, que foi derrotada nas eleições, assim como influenciar a composição do governo".

Neste domingo, o diretório nacional do partido deverá aprovar a realização do 3º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores, que ocorrerá na 1ª semana de julho de 2007.

O congresso deverá analisar a possibilidade de redução do mandato do presidente do partido de três para dois anos.

Além disso, vai definir como será a estrutura da direção do PT, o posicionamento pol?tico do partido e as perspectivas da legenda para o futuro do pa?s.

Do portal Terra Leia abaixo a resolução do PT "Mais de 58 milhões de brasileiros e brasileiras reelegeram o petista Luiz Inácio Lula da Silva Presidente do Brasil.

O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, em sua primeira reunião depois das eleições, celebra esta vitória.

Saudamos a presença entre nós, nessa reunião histórica, de nosso companheiro-presidente, dos governadores, vice-governadores, prefeitos, de nossos senadores, deputados e ministros petistas.

Saudamos o povo brasileiro que foi às ruas nestes últimos meses, os militantes do PT, PCdoB, PRB, PSB e os dirigentes e filiados do PMDB, PDT, PV, PP, PCB, PL, PPS, PTB e PSOL, entre outros, que nos acompanharam no segundo turno da eleição. (…) O segundo turno permitiu maior clarificação do debate programático, politizou a eleição, na medida em que pôs frente à frente o projeto de aprofundamento das conquistas sociais deste Governo contra a regressão fiscalista e privatista dos tucanos e de seus sócios do PFL.

Fizemos uma campanha de esquerda, sintonizada, como no passado, com nossa militância e com nossa tradição de combatividade.

Reafirmamos nossa pol?tica externa, especialmente nossos objetivos de construir um continente livre, próspero e integrado.

A vitória de Lula expressa a esperança e a confiança de nossa sociedade, especialmente das camadas populares, no futuro do pa?s.

Um futuro que se anuncia como de mais crescimento econômico, pol?ticas sociais, democracia e soberania nacional.

Foi, também, uma resposta aos setores conservadores e golpistas da oposição que prometeram \acabar com a raça do PT, subestimando a real força de nosso partido e, sobretudo, a consciência do povo que conduziu Lula de novo à Presidência do Brasil. (…) É preciso denunciar e derrotar a tentativa, patrocinada por setores da oposição pol?tica e da direita econômica, veiculada em parte da m?dia, de confiscar a vitória do povo em outubro.

Eles são poucos, mas querem impor ao governo eleito a \pauta pol?tica\ que foi derrotada nas eleições, bem como incidir na composição do governo.

Levantam de forma insidiosa a tese de \despetização\ do Governo, atribuindo ao partido um suposto \aparelhamento\ do Estado durante o primeiro mandato, tese que não encontra apoio na realidade.

O Partido dos Trabalhadores reafirma sua disposição de contribuir decisivamente para a formação de um Governo de coalizão, compartilhando responsabilidades com todas as forças que assumam o programa de mudanças vitorioso no último 29 de outubro.

Caberá ao PT estar sempre sintonizado com a vontade popular.

Para tanto, serão aperfeiçoados os mecanismos de diálogo e interação entre a direção partidária e o Governo, assim como a interlocução constante de nossas bancadas na Câmara e no Senado com o Presidente e seus ministros.

O PT proporá ao Partido Socialista Brasileiro e ao Partido Comunista do Brasil um processo de discussões que permita estabelecer uma ação mais coordenada das forças de esquerda que apóiam o Governo.

Será de fundamental importância, igualmente, o funcionamento regular de um Conselho Pol?tico, composto por todos os partidos da base do Governo, reproduzindo a experiência exitosa da campanha eleitoral. (…) Leia aqui a ?ntegra do documento.