Por Fernando CastilhoNo Jornal do Commercio de hoje É compreens?vel o entusiasmo da equipe do governador-eleito Eduardo Campos no sentido de agilizar os projetos com recursos internacionais negociados por Pernambuco, mas em relação ao Prodetur II, é bom conversar com as equipes técnicas, inclusive de outros Estados, sobre a incr?vel rotina de exigências do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Banco do Nordeste, que fizeram com que um projeto negociado em 2000, assinado com a União em 2002 e acordado com os Estados em 2004, só tenha liberado US$ 10 milhões dos US$ 400 milhões que estão contratados.
O Banco do Nordeste, é bom ficar claro, tem tratado os Estados com um ritual de exigências que impressiona até mesmo os executivos do BID.
Na verdade, o Prodetur II é um bom exemplo de programas onde o que se gasta com burocracia assume um volume de recuros que acaba refletindo no valor do contrato.
No futuro ficará marcado como um caso clássico de um projeto desenhado de acordo com as regras de um pa?s de primeiro n?vel aplicado num de terceiro.
Recomenda-se, portanto, conversas com as equipe do Estado do Rio Grande do Norte - que assinou o primeiro contrato de seu projeto em março de 2004 e só conseguiu sacar pouco mais de US$ 4 milhões dos US$ 21 milhões acordados.
Ou conhecer a experiência de Sergipe e Maranhão cujos governadores decidiram rever tudo e até hoje não conseguiram, sequer, reencaminhá-lo ao banco.
Ou seja: antes de formar opinião seria bom ouvir outras fontes além do BNB.
Leia mais aqui (assinantes JC e UOL).