Da Folha de S.Paulo O governo quer que a Eletrobrás assuma o papel de grande investidora do setor elétrico, fazendo deslanchar projetos que estão parados por falta de interesse da iniciativa privada, seja pela dificuldade de conseguir financiamentos a custos compat?veis com o retorno dos investimentos e as tarifas que serão cobradas, seja pelos riscos regulatórios.
A redefinição do papel da Eletrobrás como "comandante" do setor elétrico, a exemplo do que já faz hoje a Petrobras na sua área, foi o tema central da primeira parte da reunião de ontem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com vários ministros da área econômica e social, além de representantes da Petrobras, da Caixa Econômica e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Mais uma vez o presidente deu sinais de insatisfação com as propostas dos seus auxiliares.
Segundo o relato do ministro Paulo Bernardo (Planejamento), o presidente lançou "um olhar inquiridor, desejoso de saber se suas orientações estavam sendo bem captadas". (…) Além disso, foi discutida também a possibilidade de a União reduzir para n?veis internacionais os limites de aplicação da Caixa Econômica Federal, que poderia abrir espaço para ampliar suas operações de financiamento, sobretudo na área de saneamento.
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