O deputado estadual Claudiano Martins confirmou, na tarde de hoje, que trocará o PMDB pelo PSDB, conforme antecipou o Blog, no dia 21 de outubro. (Leia aqui) "É um partido (o PSDB) que me agrada e vou pela amizade com Sérgio Guerra", justificou Claudiano, referindo-se ao principal l?der tucano no Estado.
Guerra fez o que pôde para tirá-lo da prisão, inclusive fazendo contatos com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, e no Supremo Tribunal Federal (STF).
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Claudiano negou qualquer desavença com o comando do PMDB, cujo maior l?der em Pernambuco é o senador eleito Jarbas Vasconcelos.
O deputado exerceu cinco mandatos pelo PMDB (entre prefeito e deputado).
O deputado fez, hoje, sua segunda aparição no plenário da Assembléia Legislativa de Pernambuco, após ser preso pela Pol?cia Federal por suposto envolvimento na Operação Alacides (desvio de dinheiro público em prefeituras do Estado), no último dia 14.
Discreto, Claudiano ficou boa parte do tempo na área reservada aos deputados, uma ante-sala do plenário da Assembléia.
Ele conversou com o deputado Henrique Queiroz (PP), Silvio Costa (MD) e Lourival Simões (PV).
Mas atendeu a um pedido dos jornalistas e concedeu entrevista.
Evitou falar sobre a prisão, apenas repetiu que foi "ilegal".
Quando questionado sobre o assunto, Claudiano insistia em dizer: "Nada a declarar.
Meus advogados falam sobre isso".
E pediu que a imprensa procurasse o seu advogado, Augusto Branco, e forneceu o celular do mesmo.
Sobre o desafeto, Pedro Eurico Questionado se ficou surpreso com a postura do presidente estadual do PSDB, Pedro Eurico, que o defendeu no dia da prisão, Claudiano Martins respondeu secamente. "Pedro Eurico defendeu a Casa, não a minha pessoa", esquivou-se.
O tucano deu voz de prisão a Claudiano, em 2000, quando este era o prefeito de Ita?ba, no Agreste pernambucano, e respondia por acusações na CPI da Pistolagem, que investigou o crime organizado no Estado.
Eurico era o presidente da comissão.
Sobre o futuro pol?tico Claudiano tem esperanças, mas não quis avaliar o impacto que esta segunda prisão terá no seu curr?culo. "Deus é quem sabe.
Ninguém sabe o destino da gente na cabeça das pessoas" As informações são de Gilvan Oliveira, repórter de Pol?tica do Jornal do Commercio.