Do Jornal do Commercio Depois de um in?cio tranqüilo, é cada vez maior a troca de farpas, questionamentos e de provocações na transição administrativa estadual.

Ontem, enquanto o governador eleito, Eduardo Campos (PSB), mesmo usando um tom moderado, manteve a apreensão sobre os dados que recebeu até agora - numa réplica ao governador Mendonça Filho (PFL) -, seu vice, João Lyra Neto (PDT), estranhou publicamente o fato de a atual gestão ter enviado 16 projetos de lei à Assembléia Legislativa, segunda-feira, entre eles um pedido de autorização para adiar o depósito que o Estado faz mensalmente ao fundo de previdência dos servidores públicos, de dezembro para janeiro.

E a bancada de oposição também entrou na polêmica, criticando o “regime de urgência??? que o Palácio pede para tramitação das matérias.

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Bancada de Eduardo questiona pacote Os deputados estaduais que compõem a bancada de oposição na Assembléia Legislativa querem que seja retirado o caráter de urgência do “pacote??? de 16 projetos de lei enviados na segunda-feira pelo governador Mendonça Filho (PFL) para apreciação da Assembléia Legislativa.

Para isso, buscarão hoje a interlocução do presidente da Casa, Romário Dias (PFL), junto ao Executivo.

Os oposicionistas alegam que o regime de urgência dá apenas dez dias para que os projetos sejam analisados e votados.

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Marinho reafirma discurso, mas sem polemizar com João Lyra Por meio de nota, o secretário de Planejamento do Estado, Cláudio Marinho, voltou ontem a prestar esclarecimentos sobre a polêmica gerada em torno das informações repassadas pela equipe de transição do governador Mendonça Filho (PFL) ao grupo do governador eleito Eduardo Campos (PSB).

Inicialmente, Marinho ressaltou que mais de 70% dos pedidos feitos pelo socialista já foram respondidos e que a transição, por parte do atual governo, está sendo conduzida de forma “transparente, responsável e civilizada???.

E considera “surrealista??? o questionamento do governador eleito sobre as finanças do Estado.

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Flávio Góes avisa que Mendonça vai governar até 31 de dezembro O secretário de Gabinete Civil do Estado, Flávio Goes, que integra a equipe de transição do governador Mendonça Filho, disse ontem que não vê justificativa para a retirada do pedido de regime de urgência dos projetos enviados pelo Executivo para a apreciação da Assembléia Legislativa.

Segundo Flávio Goes, esses projetos passaram por um processo de análise técnica apurada pelos diversas secretarias de Estado, e por isso só foram enviados na segunda-feira (20) - último dia para remessa de projetos para a Assembléia, antes do recesso.

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