Por Cláudia ParenteNo Jornal do Commercio de hoje O decreto do governador Mendonça Filho, que transfere a gestão dos 13 centros experimentais de ensino do Estado para a Associação Pró-Ensino de Excelência de Pernambuco (Procentro) a essa altura do campeonato, pegou muita gente de surpresa.

Desde o dia 14 os centros passaram a ser organizações sociais, aumentando a distância que os separam das demais unidades de ensino do Estado.

Na leitura da deputada Teresa Leitão, vice-presidente da Comissão de Educação da Assembléia, o decreto transfere um patrimônio público para o terceiro setor, à medida que delega ao Procentro o poder de celebrar convênios, fazer contratos, levantar recursos e até determinar a linha pedagógica e projetos educativos à revelia do plano estadual de educação. “Se fosse um projeto de lei, pelo menos poderia ter sido discutido???, lamenta.

Entre os 13 centros está o Ginásio Pernambucano, que possui importante patrimônio histórico e cuja mudança de status gerou muita confusão.

Os antigos alunos, que não puderam voltar para a escola, nunca engoliram o apartheid.

Atualmente o GP já é diferenciado.

A direção não é eleita pela comunidade escolar, mas ocupada por um cargo comissionado, e os alunos entram por seleção.

Se o decreto não for revogado pelo próximo governo, as mudanças não devem parar por a?.

Leia mais aqui (assinantes JC e UOL).