Enquanto Eduardo Campos, governador eleito de Pernambuco e presidente nacional do PSB, mantém o discurso de que está sempre pronto a ajudar o presidente Lula sem cobrar nada em troca, nem criar constrangimentos, seus amigos no partido fazem pressão.
Os deputados Beto Albuquerque (RS) e Renato Casagrande (ES) se revezam nesse papel de evitar que Eduardo se desgaste nas cobranças a Lula.
O primeiro é 2º vice-presidente do PSB e l?der do governo na Câmara.
O segundo, secretário-geral.
Veja mais: Para PSB, Lula não pode transformar PMDB no que foi o PT no primeiro mandato Da Folha Online A disposição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ampliar o espaço do PMDB no seu segundo mandato preocupa os aliados mais tradicionais do governo.
O secretário geral do PSB, deputado Renato Casagrande (ES), alertou que "o PMDB não pode ser fonte de desequil?brio do governo como aconteceu com o PT no passado" que ocupou a maioria dos cargos.
No primeiro mandato, o PT chegou a responder por 19 dos 34 ministérios - hoje está com 16.
Por causa disso, o ex-governador Anthony Garotinho (RJ) apelidou o PT de "partido da boquinha" em referência a presença dos petistas no governo. "Não existe projeto pol?tico que seja composto com desequil?brio.
No primeiro governo, o PT desequilibrou e deu problema.
O PMDB não pode ser fonte de desequil?brio no segundo governo.
Qualquer projeto se sustenta se tiver o equil?brio das forças que compõem este projeto", observou Casagrande.
O deputado disse que o PSB não se opõe ao presidente Lula buscar um governo de coalizão e reconheceu que, neste caso, "todo mundo terá que ceder espaço", mas observou que cabe ao presidente Lula "buscar o equil?brio" das forças que o apóiam.
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