Por Clóvis AndradeDo Jornal do Commercio Lembra da minirreforma pol?tica aprovada pelo Congresso Nacional meses antes da eleição deste ano?

Por meio dela, foram proibidos alguns tipos de publicidade, tais como o outdoor e a confecção de camisas pelos candidatos, com o objetivo de reduzir os custos das campanhas eleitorais.

Mas pelo jeito as mudanças não surtiram tanto efeito, a julgar pelas receitas e despesas declaradas à Justiça Eleitoral pelos que representarão Pernambuco em Bras?lia, a partir do próximo ano.

Juntos, o senador eleito Jarbas Vasconcelos (PMDB) e os 25 deputados federais eleitos arrecadaram R$ 18.439.412,90 e gastaram R$ 18.424.721.

As fontes das receitas são as mais variadas: o próprio bolso do candidato, seus partidos, parentes, amigos, mas principalmente empresas e empresários de inúmeros ramos.

O governador eleito no segundo turno, Eduardo Campos (PSB), tem até o dia 29 para apresentar sua prestação de contas.

Todas as movimentações financeiras da campanha de Jarbas foram feitas pelo comitê financeiro que o partido montou exclusivamente para a sua candidatura.

Tanto a receita como as despesas somaram R$ 2.124.236,85, dos quais R$ 1.094.236,85 vieram do Diretório Regional do PMDB, de acordo com a prestação de contas exibida pelo site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e nenhum centavo do bolso do ex-governador.

Além dos recursos partidários, destacaram-se como doadores à sua campanha a Companhia Siderúrgica Nacional, com R$ 250 mil, o Banco Itaú, com R$ 150 mil, e a IBAR Administração e Participação Ltda. com outros R$ 150 mil.

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Empresa do grupo Votorantim distribuiu R$ 390 mil entre nove candidatos Empresas e empresários não escolhem ideologias ou cores partidárias na hora de fazer doações para campanhas eleitorais.

A prova de tal afirmação foi dada por alguns estabelecimentos que contribu?ram financeiramente para alguns dos 25 deputados federais eleitos este ano por Pernambuco.

Em vez de concentrarem todos os recursos em apenas um nome, os empresários preferiram apostar suas fichas em várias frentes.

O caso mais emblemático foi o da IBAR Administração e Participação LTDA, braço do Grupo Votorantim.

Além de doar R$ 150 mil à campanha do senador eleito Jarbas Vasconcelos (PMDB), ela distribuiu R$ 240 mil entre oito deputados, dando partes iguais de R$ 30 mil para José Múcio Monteiro (PTB), Maur?cio Rands (PT), Pedro Eugênio (PT), Carlos Eduardo Cadoca (PMDB), André de Paula (PFL), Roberto Magalhães (PFL), Bruno Araújo (PSDB) e Inocêncio Oliveira (PL).

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Jarbas gastou R$ 1,05 por cada voto (…) Merecedor da preferência de 2.031.261 eleitores pernambucanos, Jarbas gastou R$ 2.124.236,85 em sua campanha.

Dividindo as cifras pela quantidade de votos, vê-se que ele gastou aproximadamente R$ 1,05 por cada um.

Os valores se elevam para a maioria dos deputados.

Reeleito para a Câmara, Raul Jungmann (PPS) foi, dos que comporão a bancada pernambucana na Casa pelos próximos quatro anos, quem mais desembolsou, relativamente, para garantir o mandato.

Foram R$ 13,09 para cada voto depositado para ele nas urnas.

Ele é seguido por José Múcio (PTB), para quem cada eleitor custou R$ 11,95, Fernando Bezerra Filho (PSB), R$ 9,46, José Chaves (PTB), com R$ 9,18 por voto, e Armando Monteiro Neto PTB), para quem o valor foi de R$ 9,15.

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