Do portal G1 O Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pelo Bolsa-Fam?lia, rebateu duramente as cr?ticas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) ao programa e abriu uma crise com a Igreja Católica.

Em nota, o ministério classificou de “profundo desconhecimento??? e “preconceito contra as fam?lias mais pobres??? as afirmações do bispo dom Aldo Pagotto, presidente da Comissão para Serviço de Caridade, Justiça e Paz da CNBB.

O texto afirma que a opinião do bispo “não reflete a visão da própria CNBB???, que costuma ser parceira do governo em muitas ações sociais.

Em entrevista dada anteontem, d.

Aldo afirmou que o Bolsa-Fam?lia é um programa que vicia as fam?lias e faz com que “se contentem com o m?nimo???.

O bispo não estava sozinho nas cr?ticas.

Apesar de ser menos contundente, d.

Geraldo Majella, presidente da CNBB, também criticou o governo Lula. “A afirmação de d.

Pagotto revela preconceito contra as populações pobres, às quais se destinam o Bolsa-Fam?lia, que é um direito, garantido em lei a essas pessoas???, diz a nota. “É importante não perder de vista que as pessoas, uma vez atendidas em suas necessidades básicas, passam a ter condições de buscar uma vida melhor.???

A longa nota defende todos os pontos do programa e acusa o bispo de não conhecê-lo.

Uma das cr?ticas de d.

Aldo é recorrente não apenas na Igreja, mas em vários setores que têm desconfianças sobre o programa: a de que as contrapartidas exigidas pela lei, na prática, não são cumpridas.

Com isso, o principal benef?cio, o de fazer as crianças estudar e receber acompanhamento completo de saúde, não tem resultado.