Jornalista e principal operador das campanhas eleitorais comandadas pelo marqueteiro Antônio Lavareda em Pernambuco, Fernando Veloso publicou hoje, no Jornal do Commercio, uma contundente resposta aos que (como eu) lançaram duras cr?ticas contra a estratégia utilizada na campanha do governador Mendonça Filho (PFL) à reeleição.

Esse artigo é só mais uma página do grande livro de registro de toda a roupa suja que a coligação União por Pernambuco começou a lavar, depois da derrota de Mendonça.

Acabei de publicar o texto na seção Artigos, na coluna ao lado.

Abaixo, alguns trechos.Boa leitura. ————————————————— Por Fernando VelosoA bela e incontestável vitória de Eduardo Campos nas urnas foi completada por ele e pelo seu comando de campanha com uma postura madura e equilibrada sobre a verdade eleitoral.

O mesmo não se pode dizer de meia dúzia de figurinhas carimbadas que alimenta uma doentia inveja do trabalho de comunicação que fazemos na MCI (Ascenso Ferreira escreveu que a inveja nasceu no Recife).

Para esses, a derrota de Mendonça Filho tem um culpado: o marketing.

Para evitar que mentiras muitas vezes repetidas se transformem em verdades, vamos aos fatos.

Desde 1992 coordeno a produção televisiva de campanhas sob a direção geral do professor Antonio Lavareda: vitória de Jarbas prefeito em 92, de Roberto Magalhães prefeito em 96, Jarbas governador e José Jorge senador em 98, de Jarbas, Marco Maciel e Sérgio Guerra em 2002, Jarbas senador em 2006 e duas vitórias de Tony Gel em Caruaru.

Algumas dessas candidaturas, como as de José Jorge e Sérgio Guerra, tinham baix?ssimas probabilidades de êxito.Em nenhuma dessas dez vitórias o marketing foi apontado como o “culpado???.

Nas três derrotas que tivemos aparecem alguns “iluminados???, uns “genéricos??? de cientistas pol?ticos que arrotam ataques apontando os “erros do marketing???. É incr?vel como esses cr?ticos “esquecem??? o fator determinante em qualquer eleição: a ambiente pol?tico.

Havia a onda Lula no Nordeste que fulminou, já no primeiro turno, três governadores bem avaliados na Bahia, no Ceará e em Sergipe. (…) Se o pernambucano Lula era uma onda no Nordeste aqui ele era uma tsunami eleitoral porque tinha o crédito da Refinaria, da Hemobrás, da BR 101, além do Bolsa Fam?lia e das universidades pelo interior.

E os dois candidatos dele aqui usaram à exaustão, e com acerto, o “fator Lula???.

A campanha começava sempre com ele: a música era “Lula mais Humberto???.

No segundo turno “Lula é Eduardo???.

O nosso era “Mendonça Governador, Pernambuco Segue em Frente???, mostrando o governo Jarbas do qual Mendonça era o vice e continuador.

E ainda aparece um debilóide pra dizer que nós forçamos a barra na utilização da tese do “andor???.

Leia aqui o artigo completo.