Do Jornal do Commercio Preso em uma fazenda no munic?pio de Caxias, no Maranhão, o deputado e ex-prefeito de Ita?ba, Claudiano Martins (PMDB) foi levado à superintendência da Pol?cia Federal em Teresina, no Piau?, e deve chegar ao final da tarde de hoje ao Recife. “É um dos cabeças do esquema.

Ele não estava em fuga.

Não sabemos a razão de estar em Caixas???, revelou o assessor de comunicação social da PF em Pernambuco, Aldemir Lucena, à reportagem do JC.

Segundo informou a assessoria do TRF-5ª Região, o deputado é “acusado de ser o cabeça do bando, responsável pelo planejamento e a condução de todas as etapas da ação criminosa???.

Irmãos Martins já têm passagem pela pol?cia Claudiano Martins chegou a ser detido por porte ilegal de armas e adulteração de identificação de ve?culo, em maio de 2000, pela CPI da Pistolagem, Narcotráfico e Roubo de Cargas.

A prisão ocorreu quando o peemedebista – então prefeito de Ita?ba – se preparava para depor como suspeito de cometer alguns dos crimes investigados, entre eles o de ser o mandante do assassinato de integrantes da fam?lia Pereira, que lhe fazia oposição na cidade.

Na época, o presidente da comissão, o deputado estadual Pedro Eurico (PSDB), foi quem deu voz de prisão ao peemedebista.

Hoje, Eurico preside o PSDB em Pernambuco e pode se tornar correligionário de Claudiano, que já articulou seu ingresso no partido cujo maior cacique tucano no Estado é o senador Sérgio Guerra.

Ontem, Pedro Eurico até saiu em defesa do seu antigo desafeto, em pronunciamento na Assembléia. mso-bidi-font-family: \Courier New; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">Claudiano e seu irmão, o prefeito de ??guas Belas (Agreste) Nomeriano Martins (PSDB), também foram indiciados por titulares da Delegacia Especial de Homic?dios de São Paulo, no inquérito que apurou o assassinato de Mariano Pereira, ex-candidato a prefeito de Ita?ba, ocorrido em fevereiro de 1996, na capital paulista.

A investigação apontou Claudiano como o mandante e Nomeriano como um dos autores da execução.

Já em 2003, um relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), resultado de uma auditoria especial, identificou irregularidades na gestão de Claudiano como prefeito, entre as quais o pagamento de quantias vultosas em espécie a fornecedores e a constatação de notas fiscais falsas.

O documento foi enviado ao Ministério Público de Pernambuco, que moveu um processo contra Claudiano.