Da Agência Estado Bras?lia - Os governadores do PMDB e o presidente nacional do partido, deputado Michel Temer, vão se reunir na sexta-feira (17), em Florianópolis, para discutir e definir uma "posição unitária" em relação ao segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O partido terá, em 2007, sete governadores, dos quais dois estarão no primeiro mandato - Sérgio Cabral, no Rio, e André Puccinelli, em Mato Grosso do Sul Temer descartou a hipótese de que poderia assumir uma vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e defendeu a presidência da Câmara para o PMDB. "O PMDB tem de buscar a presidência.
Fez a maior bancada." Interlocutores do governo Lula acenaram na semana passada com a possibilidade da indicação de Temer para o STJ numa tentativa de desencorajá-lo a disputar a presidência da Câmara, cargo que já exerceu por duas vezes, no per?odo do governo Fernando Henrique Cardoso. "É muito honroso ser presidente da Câmara.
Mas essas coisas não se postulam, acontecem", afirmou Temer, numa indicação de que quer "acontecer" e voltar ao comando da Casa.
Presidente quer reunião este ano São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o presidente Lula se reunirá com os atuais governadores e com os eleitos antes da posse para ouvir pedidos e "tomar a temperatura" a fim de estabelecer um pauta comum de negociações.
Segundo Mantega, duas questões devem ser tratadas: reforma tributária e pol?tica. "É uma pauta muita mais complexa, mas esses são temas evidentes", disse em São Paulo, ressaltando que as negociações, em si, não podem ser antecipadas. "O colégio das novas forças pol?ticas do Pa?s ainda não está formado." Para Mantega, o primeira tema a ser debatido seria a reforma tributária. "Que está mais madura e próxima de uma discussão e de uma resolução." Segundo ele, o governo deve acrescentar temas no projeto de reforma que já está no Congresso "É uma proposta m?nima de reforma tributária.
Ela já ajudaria muito, porém, ainda é modesta.
Podemos fazer uma reforma tributária que comece na modesta e caminhe para uma mais ambiciosa." Para ele, a unificação dos tributos é o ponto mais ambicioso do projeto.