Do Correio Braziliense O desejo do governo federal de fazer a economia do Brasil crescer 5% em 2007 não deve sair do papel por conta da desconfiança dos industriais.

Receosos de que uma elevação do Produto Interno Bruto (PIB) acima dos n?veis atuais comprometa o fornecimento de energia no pa?s, grandes empresas têm revisado seus planos de expansão.

A tendência apontada pelos representantes das maiores indústrias do pa?s é de que o crescimento acabe sendo reprimido por um recuo do setor produtivo.

O cenário desfavorável para que o Brasil tenha fôlego de elevar o PIB em ?ndices mais significativos mistura diversos problemas, que vão além da falta de investimento na ampliação do parque de geração de energia elétrica.

Com as dificuldades para alavancar grandes projetos de geração - como as usinas do Complexo do Madeira e de Belo Monte, travadas por disputas em torno dos passivos sócio-ambientais que podem ser criados -, o governo passou a abrir mais espaço para as térmicas, em especial as movidas à gás natural.

A decisão da Bol?via, nossa principal fornecedora do combust?vel, de nacionalizar suas reservas acendeu o sinal amarelo para os grandes consumidores.

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