Do Jornal do Commercio O Hospital Geral de Jaboatão (HGJ) está com os dias contados.
Com uma d?vida fiscal de R$ 800 mil, a unidade vai fechar as portas no próximo dia 4 de dezembro, deixando sem atendimento centenas de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
Pacientes, familiares e funcionários fizeram um protesto, ontem, em frente ao hospital, cobrando uma solução da Prefeitura de Jaboatão e do governo do Estado.
A comunidade chegou a interditar por cerca de duas horas a Avenida General Manuel Rebelo, que fica em frente à unidade, interrompendo a circulação de ve?culos.
A crise é tão grande que a maioria dos 200 funcionários já recebeu a carta de aviso prévio.
Em atividade há 40 anos, o hospital atende, por dia, cerca de 450 pacientes e tem vagas para 200 leitos.
Leia mais aqui (assinantes JC e UOL).
Comentário meu: Situações como a do HGJ, que é privado, são comuns em Pernambuco e vão obrigar o governador eleito Eduardo Campos (PSB) a reavaliar uma de suas principais propostas de campanha - a de construir três novos hospitais em Pernambuco.
Alertado insistentemente por diversos especialistas, inclusive por seu aliado e ex-candidato do PT Humberto Costa, Eduardo poderá ser obrigado a abandonar parcialmente a idéia das novas unidades.
Como construir três unidades por quase R$ 50 milhões sem reestruturar toda a rede estadual?
Isso vai demandar dele muito mais do que um esforço enorme.
Será preciso racionalidade e, talvez, passar pelo constrangimento de ter que voltar atrás.