Por André PetryNa Veja O diabo é que estamos sempre deixando passar o bonde da história.
Agora mesmo, o Brasil acaba de encerrar uma eleição em que votaram 100 milhões de eleitores e não se deu mais do que um pio sobre temas como o casamento homossexual, o direito ao aborto ou as pesquisas de células-tronco.
Para quem acha que eleição não é lugar para discutir sexo ou ciência, convém dar uma olhada na eleição nos Estados Unidos.
No pleito em que aplicaram uma saborosa derrota ao bushismo, os eleitores de alguns estados também votaram em plebiscitos versando sobre casamento gay, aborto, pesquisa cient?fica - e surgiram resultados sugerindo que o fundamentalismo religioso pode estar começando a sofrer fissuras.
Em oito estados, os eleitores foram convidados a definir se o casamento é uma união apenas entre um homem e uma mulher ou se também pode ser a união entre pessoas do mesmo sexo.
A questão é recorrente em plebiscitos regionais no pa?s - mas, desta vez, conseguiu seu primeiro triunfo num estado: os eleitores do Arizona disseram que, para eles, casamento é a união entre duas pessoas, não importa o sexo.
Ponto para o Arizona. "É o começo da virada", festejou Matt Foreman, diretor de um grupo de defesa de gays e lésbicas.
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