Por Eliane CantanhêdeNo Jornal do Commercio de hoje BRAS??LIA - Lula está parecendo outro homem depois de reeleito com boa margem de votos e de centralizar no seu gabinete do Planalto as negociações pol?ticas para compor o novo ministério.
Ele adora.
Ontem, no Itamaraty, queimado de sol e sorridente, passou a exercitar uma das suas novas modalidades: confirmar ministros, para, em seguida, negar tudo.
E ri, divertindo-se com a agonia dos coitados, que estão loucos para ficar, dos candidatos, que estão loucos para entrar, e dos jornalistas, que estão loucos para saber menos quem sai e mais quem fica e quem entra.
Lula percebe e dá corda.
Na quarta-feira, aproveitou-se de uma solenidade em que uns gatos pingados gritavam “fica, fica??? para anunciar que era “o dia do fico???.
Pronto.
A conclusão foi que o ministro Fernando Haddad estava confirmad?ssimo na Educação.
Estava?
Não.
Era brincadeirinha.
Ontem, a cena se repetiu, numa área ainda mais sens?vel: o Banco Central.
Primeiro, Lula disse que não tinha por que trocar Henrique Meirelles (aquele que os próprios ministros tentam culpar pelos ?ndices haitianos de crescimentos): “Para que tirar????
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