O senador Marco Maciel (PFL), cotado para assumir a presidência do Senado e pela primeira vez vivendo na oposição nos três n?veis (federal, estadual e municipal - Recife), foi homenageado ontem, em Pernambuco, pelos seus 40 anos de vida pública.

Veja o que ele disse ao repórter especial Sérgio Montenegro Filho, publicado no Jornal do Commercio de hoje: PFL PÓS-DERROTA “Toda eleição deixa suas lições.

Temos que refletir sobre tudo o que houve e aprender. Às vezes, as derrotas ensinam mais que as vitórias, e de alguma forma o resultado adverso nos ajuda também a repensar o futuro.

Não devemos ficar com os olhos voltados para o passado.

A democracia é, por excelência, o regime da alternância, da rotatividade de poder.

Então, ao encerrarmos uma eleição já devemos pensar na próxima.

Estamos tirando lições, mas estamos confiantes em relação aos próximos pleitos.???

AS CAUSAS DA DERROTA “É um conjunto de circunstâncias (que motivaram a derrota da aliança), mas é importante nessa hora não ficar olhando apenas o passado, e muito menos procurando erros e culpados.

Isso não constrói.

Devemos, isso sim, fazer uma avaliação isenta do que aconteceu, das circunstâncias.

Mas combatemos o bom combate, apresentamos bons candidatos.

Mendonça Filho é uma expressão da renovação da pol?tica de Pernambuco, e a ele está reservado ainda um espaço de destaque no cenário do Estado.

Elegemos o senador (Jarbas Vasconcelos, PMDB) e seus dois suplentes, Roberto Freire (PPS) e José Arlindo Soares (PMDB).??? (…)NA OPOSIÇÃO “Um governo não pode prescindir da existência da oposição, e sem oposição não se completa um processo democrático.

A oposição tem que ser democrática, mas cumprir o seu papel de fiscalizar, como estamos fazendo no plano nacional, onde damos um exemplo de oposição fiscalizadora, que busca fazer com que o governo observe os princ?pios básicos da democracia e fique atento aos princ?pios republicanos.

E assim também deve ser no plano estadual.??? (…)BORNHAUSEN DEIXA O COMANDO DO PFL “O presidente (nacional do PFL) Jorge Bornhausen está concluindo um excelente trabalho à frente do partido.

Eu exerci a presidência nacional em duas ocasiões: fui o presidente provisório na criação da Frente Liberal e depois voltei a exercer a presidência em caráter definitivo.

O partido está estruturado em todo o Pa?s.

Tivemos um bom desempenho nessas eleições.

Alguém pode dizer que não foi bom no Nordeste, porque o PFL era um partido nordestino, mas foi bom no Sul e Sudeste.

Dobramos nosso espaço no Sul, crescemos no Sudeste e no Centro-Oeste.

Se em alguns lugares não tivemos o desempenho que almejamos, nem por isso o resultado foi totalmente adverso.

O PFL está adquirindo musculatura e tem condições de estar presente já no pleito de 2008 e, sobretudo, no de 2010.

O partido tem bons nomes para renovação do comando.

O próprio Jorge Bornhausen vai ficar na direção até maio, e certamente vai continuar presente numa posição de destaque.???

PRESIDÊNCIA DO SENADO “Não me coloquei como candidato (à presidência da Casa).

Meu nome tem sido lembrado não por algum gesto meu ou por iniciativa minha ou de amigos meus.

Meu nome surge em conseqüência de lembranças de algumas pessoas e do noticiário dos jornais.

Quero deixar claro isso: não estou postulando???.

Leia mais aqui (assinantes JC e UOL).