O governador eleito ainda não convocou os l?deres dos 18 partidos aliados para conversar sobre a formatação e composição da nova administração. "Eduardo precisa de tempo.
Ele teve pouco até agora.
Não podemos precipitar as coisas.
Ele é que, na hora certa, vai chamar as pessoas" - é o que têm dito os aliados do socialista ouvidos desde ontem pelo Blog.
O ritual do poder no novo governo é o seguinte: Os l?deres partidários devem começar a ser ouvidos a partir das próximas semanas.
Provavelmente mais perto do final do mês.
Até agora, não houve espaço para muita discussão.
Eduardo venceu a eleição há muito pouco tempo, no domingo retrasado.
Desde então, viajou a Bras?lia para conversar com o presidente Lula, com a presidente da Caixa Econômica (Maria Fernanda Ramos Coelho), com a equipe do ministro Márcio Thomaz Bastos, com a executiva nacional do PSB e com parceiros no Congresso Nacional, a exemplo do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
Logo veio o feriadão e ele foi descansar no litoral baiano com a fam?lia.
Entre segunda-feira, quando retornou, e hoje, mergulhou num intenso processo de conversações e reflexão sobre as linhas gerais do governo.
Quando tiver estabelecido a concepção da administração, convocará os partidos e seus l?deres.
Chegará, portanto, com uma idéia mais consolidada para iniciar a fase delicada, de escolha dos nomes e negociação em torno deles.
Eduardo viaja daqui a pouco para o Rio de Janeiro, onde tem reunião com a diretoria da Petrobras sobre a refinaria.
Depois vai a Bras?lia e, de lá, segue para a Venezuela com o presidente Lula (a refinaria mais uma vez na pauta).
Na volta, passa rapidamente pelo Recife e vai a Bras?lia, onde tem novo encontro com a direção da Caixa, na terça.
A? vem o feriado e as coisas começam a se consolidar.
Passados esses dias, Eduardo deve convocar todos, de Clóvis Corrêa (Prona) a Humberto Costa e João Paulo (PT).