Da Folha Online O ex-ministro da Saúde Humberto Costa negou hoje, em depoimento à CPI dos Sanguessugas, que tenha atuado em favor da empresa Planam para a venda superfaturada de ambulâncias no per?odo em que esteve no comando da pasta.

Costa disse que a Planam cumpriu todas as exigências legais para conseguir firmar convênios com o governo federal para a venda de unidades móveis de saúde."Se o [Luiz Antonio] Vedoin pagou propina [a prefeitos ou assessores do Ministério], ele foi ludibriado.

A Planam se enquadrava em todos os quesitos para receber os recursos, não houve qualquer beneficiamento à empresa", disse.Costa admitiu que se reuniu em fevereiro de 2003 com Vedoin no próprio ministério, a pedido do ex-deputado federal Benedito Domingos (PP-DF).

No encontro, Vedoin teria negociado uma d?vida de R$ 8 milhões do governo referente ao pagamento das ambulâncias.

O ex-ministro negou, no entanto, que tenha intermediado a liberação do dinheiro para o empresário. "A resposta que dei a ele foi que, se a liberação estivesse dentro do que prevê a lei, teria o dinheiro.

Do contrário, não teria", afirmou.Segundo o ministro, a Planam não recebeu inicialmente os R$ 8 milhões em conseqüência de um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que restringiu o pagamento imediato de d?vidas de ministérios.

Como a Planam se enquadrou nas exigências legais do decreto, acabou recebendo o dinheiro do governo.

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