O governador eleito de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), disse há pouco a Geraldo Freire, na Rádio Jornal, que ainda não definiu os nomes de sua equipe e deixou claro que isso deverá ser feito depois que o presidente Lula remontar seu ministério. “A escolha federal tem implicações aqui???, afirmou Eduardo.

Esse é mais um sinal de que o socialista deve realizar uma administração extremamente sintonizada com o governo Lula.

E não apenas por afinidade pol?tica.

A questão de fundo aqui é o acesso a programas e fontes de recursos federais para financiar obras e ações em Pernambuco.

E a escolha de secretários sintonizados (ou de perfil sintonizado) com a equipe de Lula é fundamental.

O presidente tem dado sinais de que deseja concluir a montagem do seu segundo governo até o final de novembro.

E Eduardo prometeu anunciar o secretariado na primeira quinzena de dezembro.

Eduardo falou ainda que o mais importante neste momento, a menos de dois meses da posse no Palácio do Campo das Princesas, é decidir o que fazer, é promover o giro de contatos com fontes de financiamento, como o que vem realizado nos bancos do Nordeste, Caixa Econômica e Mundial. “Nomes nós temos muitos, na frente que nos apóia, na sociedade???, explicou, acrescentando que defini-los agora significa deixar de lado a construção sólida do novo governo para montar um mero “personograma???.

Eduardo informou que segue hoje para o Rio de Janeiro, onde discutirá amanhã com a direção da Petrobras a implantação da refinaria em Pernambuco.

Em seguida, ele vai a Bras?lia para, no domingo, partir com Lula para a Venezuela, que deve ser parceira no empreendimento.

O governador eleito voltou a dizer que deseja tocar a transição com o governador Mendonça Filho (PFL) sem dificuldades ou “marolas???.