Com estatus de secretário de Estado, o cargo de chefe do escritório do governo de Pernambuco em Bras?lia tornou-se nos últimos dias alvo da cobiça de diversos l?deres pol?ticos interessados na formação do governo Eduardo Campos (PSB).

O pastor Francisco Ol?mpio, deputado federal não reeleito em 1º de outubro, está interessad?ssimo no posto.

Nas últimas horas, em conversas no Congresso Nacional, andou colhendo dados sobre atribuições e estrutura do escritório.

Quis saber, por exemplo, quantos cargos comissionados o secretário dispõe.

Ouviu que há uma dezena de postos com pouca relevância e alguns poucos cargos comissionados interessantes.

O secretário também cuida de acompanhar a elaboração e execução do Orçamento Geral da União.

Não é pouca coisa.

Há no OGU deste ano, destinados a Pernambuco, quase R$ 700 milhões da União, distribu?dos entre os 34 ministérios do governo Lula.

E tem mais.

O chefe do escritório precisa negociar e monitorar a tramitação de projetos fundamentais para o Estado - a ampliação do Metrô do Recife, os repasses para a BR-232 e a ampliação da infra-estrutura de Suape são alguns deles.

Com apenas 33 mil votos, numa distante suplência e o fim do mandato em fevereiro, Francisco Ol?mpio está vendo na vaga uma chance de ouro para seguir carreira em Bras?lia.

Certamente, Eduardo Campos não esqueceu desse cargo nas costuras que começou ainda ontem à tarde, logo depois de retornar de pequenas férias na Bahia.

O governador eleito recebeu em sua casa, no Recife, uma romaria de empresários, l?deres pol?ticos e gente que pode ajudá-lo a formatar o novo governo.