Por Jorge CavalcantiDo JC, especial para o Blog O presidente estadual do PMN, deputado estadual S?lvio Costa, reúne-se na próxima quarta-feira para discutir o seu futuro pol?tico e de alguns vereadores do partido diante da fusão com o PPS e PHS para formar o Movimento Democrático (MD).

No entanto, o destino do parlamentar já está praticamente selado.

Liderado pelo deputado federal e presidente da Confederação Nacional da Indústria, Armando Monteiro Neto, S?lvio Costa deve se filiar ao PTB, presidido no Estado por Armando, ou PDT.

Um outra opção cogitada é o PR - resultado da fusão do PL, Prona e PTdoB. "É inegável que nosso caminho seja procurarmos outro partido", admite o vereador do Recife e deputado estadual eleito S?lvio Costa Filho.

O motivo da sa?da de S?lvio Costa pai e filho é simples: Tanto no plano local quanto nacional o PMN e o PPS divergem.

Em Pernambuco, o partido do deputado federal Roberto Freire apoiou e participou do governo Jarbas/Mendonça, enquanto o deputado fez dura oposição na Assembléia e apoiou a pré-candidatura majoritária de Armando.

No Congresso Nacional, o PPS, especialmente Freire, foi opositor ferrenho ao presidente Lula.

Já Armando é cotado para ser ministro.

Depois da fusão, o MD terá 27 deputados federais (22 do PPS, 3 do PMN e 2 do PHS) e um senador (PPS), o que deve dar ao PPS um maior controle interno.

Até a criação definitiva, com a nomeação das executivas nacional e estaduais, Freire será o presidente nacional do novo partido.

Outro entrave para o PPS e o PMN pernambucanos é a pré-candidatura do deputado federal Raul Jungmann à Prefeitura do Recife.

S?lvio Costa pensa em fazer o filho candidato, impulsonado pela segunda maior votação para a Assembléia Legislativa este ano - 26.078 votos. "É dif?cil a gente permanecer em uma bancada com Roberto Freire e Raul Jungmann", garante S?lvio Costa Filho.

Leia mais aqui sobre queda-de-braço entre Freire e Silvio Costa.