Da Agência Folha Depois do descanso de quatro dias na base militar de Aratu, no litoral da Bahia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retoma hoje os trabalhos disposto a iniciar as conversas com lideranças de todos os partidos em busca da governabilidade para o seu segundo mandato.

Dentro do governo, a palavra de ordem é coalizão.

Os ministros mais próximos de Lula apostam no diálogo do presidente com a oposição para dar um fim à disputa acirrada no per?odo eleitoral.

Integrantes do PSDB e do PFL, no entanto, já deixaram claro que estão dispostos a conversar com o presidente sobre temas de interesse nacional, e não do governo, desde que o diálogo ocorra no Congresso. "Não vamos atender a esse chamado.

Ele se mostrou amante da farsa e da mentira ao longo do primeiro mandato.

Vamos ficar no Congresso, onde é o nosso lugar.

Aqui conversamos, fora, não", disse o l?der da minoria na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA). face=Verdana>Parlamentares do PSDB e do PFL defendem que Lula apresente primeiro as propostas sobre as quais está disposto a dialogar para, posteriormente, partirem para a negociação.

No entanto, aliados do presidente Lula apostam no diálogo com a oposição.

Além do diálogo com os partidos, Lula também vai dar in?cio na semana que vem à montagem do quebra-çabeças em torno da composição de seu novo Ministério.

O presidente estabeleceu informalmente que, até o Natal, pretende ter definida sua nova composição de auxiliares.

A expectativa é que Lula mantenha no governo ministros do PC do B, PP, PSB e PMDB, como fez em seu primeiro governo.

Os peemedebistas, no entanto, esperam maior espaço nos próximos quatro anos.

O PSB também busca ampliar o espaço no governo.