Por Cec?lia RamosRepórter do Blog As contas do Estado serão o principal objeto de estudo da equipe do governador eleito, Eduardo Campos (PSB), neste per?odo de transição.
Foi o que ficou decidido, hoje, em reunião no 6º andar do Banco do Brasil, liderada pelo vice-governador eleito e coordenador do grupo, João Lyra Neto. "Vamos pedir uma cópia do relatório de setembro e outubro sobre o desmpenho fiscal, que deve ficar pronto no dia 15.
A lei de responsabilidade fiscal exige a elaboraçao de um realatório fiscal bimestral", explicou.
Lyra elencou outros pedidos que irá fazer à equipe de transição de Mendonça Filho, liderada pelo secretário de Planejamento, Cláudio Marinho.
Entre outras coisas, quer informações detalhadas sobre convênios em andamento com instituições financeiras, licitações em andamento e como está o estoque de material nos hospitais e escolas. "Se esses materiais estiverem em falta, vamos pedir para agilizar a licitação", adiantou Lyra.
Participaram da reunião Danilo Cabral (vereador e provável secretário da Fazenda) e Izael Nóbrega (presidente estadual interino do PSB e cotado para a Procuradoria Geral do Estado).
Levou falta apenas o quarto integrante da equipe, Aristides Monteiro (coordenador do Programa de Governo de Eduardo e poss?vel secretário de Planejamento).
Ele está em Bras?lia, tentando montar uma agenda de contatos de Eduardo com organismos internacionais.
Os quatro núcleos da transição As 15 secretarias e 44 órgãos do governo serão analisadas por quatro núcleos.
Cada integrante da equipe de transição de Eduardo Campos ficará encarregado de um.
Veja como ficou a divisão: 1- Pol?tica Institucional: Danilo Cabral??reas: secretaria de Planejamento e Reforma do Estado, Fazenda, Gabinete Civil e a ilha de Fernando de Noronha 2- Jur?dico-legislativo: Izael Nóbrega??reas: Procuradoria Geral do estado e os departamentos jur?dicos dos diversos orgãos 3- Infra-estrutura: João Lyra??reas: secretarias de Infra-estrutura, Desenvolvimento Urbano, Produção Rural, Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e os projetos e emendas que estiverem tramitando no Congresso (segundo Lyra, as informações relativas ao Congresso serão colhidas diretamente na fonte, ou seja, em Bras?lia) 4- Social: Aristides Monteiro??reas: Secretaria de Cidadania e Pol?ticas Sociais, Educação e Cultura, Saúde, Defesa Social e Justiça *Cada núcleo terá de quatro a cinco assessores técnicos.
Expectativa Assim como o grupo de Mendonça, João Lyra também garantiu que será uma "transição tranqüila".
Ele destacou que, com exceção da secretária da Fazenda, Maria José Briano, ele já conhecia os demais integrantes da equipe de transição do atual governador. "Eu só não conhecia Briano.
Marinho já foi secretário de Arraes e os outros dois já tive contato", disse o vice governador eleito, referindo-se aos atuais secretários Cláudio Marinho (Planejamento), Flávio Góes (Casa Civil) e Maur?cio Romão (Administração e Reforma do Estado). "Será uma transição tranqüila.
Esperamos terminar até o final deste mês", comentou Lyra.
O quartel-general socialista A equipe de Eduardo foi recebida hoje pelo superintendente do Banco do Brasil em Pernambuco, Eduardo Santana.
Ele ofereceu um café da manhã a João Lyra, Danilo Cabral e Izael Nóbrega.
Santana apresentou a estrutura do prédio do Banco do Brasil, no Bairro do Recife, onde fica instalado, a partir de hoje e até o final do ano, o staff de Eduardo Campos.
O espaço tem 1.220 metros quadrados, rede intranet - para não haver contato com a comunicação do banco -, 20 computadores, três salas de reunião, sendo uma que virou o gabinete do governador eleito, e duas salas para a equipe de transição.
Eduardo Campos Desde quinta-feira descansando no litoral baiano, o socialista volta ao batente nesta terça-feira, mas, segundo sua assessoria de imprensa, ele não tem agenda pública.
Continuará "mergulhado" em reuniões internas.
De acordo com João Lyra, paralalamente à transição Eduardo receberá prefeitos no seu gabinete provisório, no Banco do Brasil.
Ouvirá as demandas deles, dando especial atenção àqueles cujos pedidos não podem esperar a posse do socialista, no dia 1º de janeiro.