Do portal G1 A vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva coloca o PT em um "vácuo pol?tico" em 2010, primeira vez em mais de 20 anos em que o petista não disputará uma eleição presidencial.

A avaliação é de analistas pol?ticos ouvidos pelo G1, para os quais a dependência do partido em relação a Lula cresce graças ao "poder de inserção nas massas" do presidente, poder do qual não dispõem outros petistas.

Sem um nome capaz de agregar o capital pol?tico de Lula – constru?do desde que ele disputou o governo de São Paulo, no começo dos anos 1980 –, o PT terá dificuldade, segundo os mesmos analistas, para encontrar um sucessor.

Alguns dos principais nomes cotados como potenciais herdeiros de Lula ca?ram politicamente em razão dos escândalos que atingiram o governo durante os quatro anos do primeiro mandato.

São os casos, por exemplo, dos ex-ministros José Dirceu e Antonio Palocci."O que restou é o Lula.

O único patrimonio pol?tico do PT é o Lula.

E ele se descolou do partido, o partido depende muito dele.

E a relação de empatia que o Lula criou com as massas, fazendo um movimento propagandista de si próprio, criou um ciclo, e todo esse ciclo de pol?tica se encerra com o Lula", afirmou o cientista pol?tico da Universidade de Pernambuco Michel Zaidan.

Caberá a Lula apostar em alguns dos nomes que restaram para criar um sucessor.

Os que surgem são a ex-prefeita paulistana Marta Suplicy, os ministros Tarso Genro (Relações Institucionais) e Dilma Rousseff (Casa Civil), e os da nova força nordestina do partido (os governadores eleitos Jaques Wagner, da Bahia, e Marcelo Déda, de Sergipe). "A eleição de 2010 terá uma peculiaridade.

Será a primeira eleição em mais de 20 anos que o Lula não será candidato.

E esse vácuo não encontra alguém para completá-lo.

O Lula não tem sucessor.

E nenhum desses nomes tem apelo ou representatividade, o mesmo apelo simbólico do Lula", afirmou o Rogério Schmitt, consultor pol?tico da Tendências Consultoria. (…) Os analistas não descartam que esse processo de criação de um sucessor acabe por fortalecer um nome de outro partido.

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