Por Jorge CavalcantiDo JC especial para o Blog A decisão da bancada do PSB de pleitear a presidência da Assembléia Legislativa foi interpretada por vários deputados ligados à base de apoio do governador eleito Eduardo Campos (PSB) como uma tentativa pessoal de João Fernando Coutinho (PSB) ganhar o cargo.

Categóricos, os parlamentares afirmam que qualquer nome do PSB teria dificuldade de se viabilizar devido à falta de "perfil" para a função.

João Fernando rebate e diz que a postulação é leg?tma, já que o PSB, além de ser o partido de Eduardo, formou a maior bancada da base aliada - sete deputados.

Só perde para o PFL, que elegeu oito.

No páreo para a presidência da Casa, ainda estão Guilherme Uchôa, José Queiroz (ambos do PDT) e Sebastião Oliveira (PL).

Dos sete deputados socialistas, quatro vão para o segundo mandato (Agla?lson Júnior, Carla Lapa, Ceça Ribeiro e João Fernando Coutinho) e três são novatos (Ângelo Ferreira, Ayrinho e Elina Carneiro).

A preferência de Eduardo Porém, mais do que o tamanho da bancada ou o número de mandato parlamentar, o decisivo para a eleição de um presidente da Assembléia é o apoio do governador eleito.

A preferência de Eduardo tenderá a ser seguida, no m?nimo, pela maioria dos deputados da sua bancada, mesmo que o escolhido não tenha a simpatia da Casa.

Para o governador eleito, a eleição de um presidente alinhado com seus interesses é vital para os quatro anos à frente do Executivo. É o presidente da Assembléia quem define a pauta de votação da Casa e autoriza a tramitação das propostas nas comissões, entre outras atribuições.

A eleição para os sete cargos da Mesa Diretora será no dia 1º de fevereiro de 2007.