Por Cec?lia RamosDo Blog O senador eleito Jarbas Vasconcelos (PMDB) está incomunicável desde que viajou para Lisboa, no dia 31 de outubro.
Nos últimos dias, integrantes da cúpula do PMDB tentaram, sem sucesso, falar com o ex-governador, por telefone.
Foi o caso do presidente nacional da legenda, Michel Temer, do senador reeleito Pedro Simon, e do deputado baiano Geddel Vieira Lima.
Os três ouviram da assessoria de Jarbas que ele está incomunicável.
Está.
Mas nem tanto.
O senador eleito levou celular, cujo número é mantido em sigilo.
Com Jarbas, em terras lusitanas, estão apenas o senador Sérgio Guerra (PSDB) e o presidente estadual do PSDB Pedro Eurico.
Os tucanos passam o final de semana com o peemedebista.
Jarbas: “Sem enfrentamento sistemático a Lula???
Da ala oposicionista, Simon e Temer defendem uma aproximação “institucional??? com o Governo Lula.
A ala governista é liderada pelos senadores Renan Calheiros (AL) e José Sarney (AP), além dos deputados Jader Barbalho (PA) e Geddel Vieira Lima (BA).
E Temer tem pressa.
Pesa sobre ele sua própria sobrevivência pol?tica no partido.
A legenda se reúne no primeiro semestre de 2007 para escolher quem comandará o PMDB nos próximos três anos.
Nos bastidores da legenda, comenta-se que se Temer não se alinhar ao Planalto corre o risco de perder o cargo para um governista.
Quanto a Jarbas…
Bem, o peemedebista já disse que não arreda o pé da oposição, mas que não adotará uma “postura de enfrentamento sistemático??? com relação a Lula.
Em Bras?lia, o nome do ex-governador é ventilado para a presidência nacional do PMDB – função que ocupou no final dos anos 80.
TEXT-ALIGN: justify; mso-margin-top-alt: auto; mso-margin-bottom-alt: auto"> Lula convida o PMDB na próxima semana Foi o que garantiu o ministro das Relações Institucionais, Tarso Genro, esta semana.
O convite oficial do presidente é para o PMDB integrar o seu segundo governo.
Se isso ocorrer, Jarbas poderá estar ainda em Portugal.
Ele só retorna de férias sexta-feira, dia 10.
O senador eleito chega a Bras?lia no dia 20, quando se integrará às negociações em torno da presidência do Senado e da posição do PMDB ao Governo Lula.