Ex-governador de Pernambuco e ex-prefeito do Recife, o deputado federal reeleito Roberto Magalhães (PFL) observa com "pessimismo" o fututo da União por Pernambuco, depois da derrota do governador Mendonça Filho (PFL) à reeleição.
Mostrando-se contrariado com a condução do marketing da campanha pefelista, Magalhães garantiu que esteve "dispon?vel" todo o tempo, mas não chegou a participar das reuniões estratégicas, embora seja um pol?tico experiente.
O deputado vai além e diz que só apareceu uma vez no guia eleitoral de Mendonça no segundo turno. "Talvez porque reclamei", desabafa. "Se vocês não querem a participação minha e de Marco Maciel, tudo bem.
Nós somos pol?ticos realizados, agora, injustiça é dizer que fomos omissos", dispara, para negar as cr?ticas que recebeu sobre sua "falta de empenho".
Outro pefelista experimentado na pol?tica, o senador Marco Maciel - ex-governador de Pernambuco e ex-vice-presidente da República - também foi espécie rara no guia de Mendonça.
A assessoria de imprensa do senador chegou a afirmar, em nota enviada ao colunista Inaldo Sampaio, do JC, que Maciel participaria de todos os atos e compromissos de campanha, "desde que seja solicitado".
Apesar de insatisfeito, Magalhães evitou apontar erros na campanha de Mendonça. "Primeiro, não se ganha e nem se perde eleição por causa de um único fator.
Um segundo turno é muito dif?cil", afirmou.
Esta não é a primeira vez que Magalhães se mostra chateado com a União por Pernambuco.
Em 2003, o deputado abandonou a aliança jarbista para formar o Grupo Independente, juntamente com outros cinco deputados federais, por estar se sentindo "uma laranja chupada".
As declarações de Magalhães foram dadas em entrevista à Rádio Folha, hoje.