Mais da metade dos candidatos que disputaram as eleições deste ano no Estado está inadimplente com a Justiça Eleitoral.
Até as 19h de quarta-feira, 24 horas, portanto, após o término do prazo para a prestação de contas relativas ao primeiro turno do pleito, 390 dos 763 ex-postulantes não haviam ainda entregue ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sua relação de receitas e despesas feitas ao longo da campanha.
Entre eles, Humberto Costa (PT), derrotado para o governo, cujo tesoureiro, Agnaldo Nunes, havia prometido para ontem a prestação, mas não cumpriu.
A legislação eleitoral prevê para 30 dias após a votação a data limite para que os candidatos dêem satisfações à Justiça sobre suas movimentações financeiras.
O atraso pode custar, no m?nimo, uma ressalva na aprovação de suas contas.
De todos os que participaram da disputa, apenas o governador eleito, Eduardo Campos (PSB), e o atual, Mendonça Filho (PFL), poderão entregar a documentação até o próximo dia 28, já que passaram ao segundo turno.
Além de Humberto, outros seis candidatos majoritários ainda não prestaram contas: Rivaldo Soares (PSL) e Kátia Telles (PSTU), que concorreram ao governo; e Delta Farias (PRTB), Hélio Cabral (PSTU), Alu?sio Figueirôa (PCB) e Breno Rocha (PCO), que tentaram a eleição para o Senado.