Do blog de Josias de Souza Cortejado por Lula, o PMDB traça uma estratégia para tornar-se força hegemônica no Congresso.

Na legislatura que começa em 2007, o partido almeja presidir, a um só tempo, a Câmara e o Senado.

Na primeira Casa, elegeu a maior bancada -89 deputados.

Na segunda, acaba de igualar-se ao PFL, que emergira das urnas com 18 senadores, um a mais que o PMDB.

Nem foi preciso fazer muito esforço para anular a vantagem do PFL.

Bastou a confirmação do senador Gerson Camata (PMDB-ES) de que pretende reassumir o mandato.

Ele estava licenciado.

Até fevereiro, mês em que serão escolhidos os novos dirigentes do Congresso, o PMDB espera alcançar a marca de 22 senadores. (…) No Senado, o partido dispõe de um nome óbvio: Renan Calheiros (PMDB-AL) trabalha para ser reconduzido ao posto de presidente.

Na Câmara, a coisa ainda não está clara.

Menciona-se o nome de Geddel Vieira Lima (PMDB-BA).

Aliado de primeira hora do governador eleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), Geddel é o mais novo queridinho do Planalto.

Mas está longe de ser uma unanimidade no seu próprio partido. (…) Nesta terça, em reunião de sua Executiva, o PFL decidiu que vai lançar um candidato para disputar com Renan Calheiros.

São dois os nomes mais cotados: Marco Maciel (PE), ex-vice-presidente da República, e Agripino Maia, atual l?der do partido no Senado.

O pefelismo não está alheio às cooptações do PMDB.

Num movimento que deve se prolongar até fevereiro, também o PFL tenta atrair para os seus quadros senadores eleitos por outras legendas.

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