Por Inaldo SampaioDo Jornal do Commercio O senador Sérgio Guerra é daquele tipo de pol?tico que precisa sempre de um "chefe" para exercer a sua militância.

Tem uma boa presença no Senado, apesar da influência cada vez mais presente nos seus atos do passado "udeno-lacerdista" em que foi gerado, foi o coordenador nacional da campanha de Alckmin e comanda quase que sozinho o PSDB de Pernambuco, que acaba de eleger dois deputados federais e seis estaduais.

Nada obstante, não consegue libertar-se da subordinação ao senador eleito, Jarbas Vasconcelos, a julgar pelas suas próprias palavras 24 horas após as eleições: "Jarbas é, e sempre será, o meu l?der".

Se Jarbas "é e sempre será" o seu l?der pol?tico, o senador entrou em flagrante contradição ao declarar também nessa mesma entrevista que o PSDB não aceitará mais "prato feito" dos outros dois partidos da aliança.

Ora, o PSDB só recusaria o tal cardápio se o senador fosse independente.

Mas já que se assume como "liderado", que autoridade pol?tica tem para ir de encontro às decisões de Jarbas?

L?der é l?der e liderado é liderado. É só conferir quantas vezes o ex-governador empurrou goela abaixo do PSDB decisões tomadas por ele que contrariaram interesse dos tucanos.

Leia mais aqui (assinantes do JC e UOL).