Do blog de Josias de Souza Numa tentativa de atenuar a pecha de fisiológico, que o persegue desde a gestão Sarney (1985-1989), o PMDB pretende envernizar o seu apoio a Lula com um documento de cunho "programático".

Antes de aderir ao governo, definindo os cargos que ocupará na máquina pública, o PMDB deseja que o presidente reeleito assuma determinados "compromissos" com a legenda.

Os termos do documento ainda não foram fixados.

Serão delineados numa costura a ser iniciada nos próximos dias.

Deu-se nesta segunda-feira o primeiro alinvavo rumo à abertura do diálogo.

O ‘alckmista’ Michel Temer, presidente do PMDB, reuniu-se com o ‘lulista’ Sérgio Cabral, governador eleito do Rio de Janeiro.

Nesta terça, Cabral, um dos sete governadores eleitos sob a bandeira do PMDB, estará com Lula, em Bras?lia.

Leva uma pauta de temas de interesse do Rio de Janeiro.

Leva também uma impressão recolhida na conversa com Temer: a ala oposicionista do PMDB está pronta para negociar os termos da "coalizão" proposta pelo presidente da República.

Basta que Lula faça o convite.

E ele será feito.

A intenção de Lula é transformar o PMDB, dono da maior bancada no Congresso, no principal esteio do consórcio governista.

Além de Cabral, Lula dispõe de outro neo-aliado em condições de desobstruir os dutos de comunicação com a ala liderada por Temer.

Trata-se do deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). ??ntimo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do próprio Temer, Geddel integrava o grupo de peemedebistas que os petistas apelidaram de "viúvas de FHC".

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