Do blog de Luciano Siqueira Durante os debates na TV o governador Mendonça Filho tentou constranger o então candidato Eduardo Campos sugerindo que este teria feito alianças eleitorais questionáveis.
Referia-se precisamente ao apoio do deputado Inocêncio Oliveira, do PL, dissidente da União por Pernambuco e com larga trajetória no campo conservador; e ao PP dos ex-deputados Severino Cavalcanti e Pedro Correia Neto.
Eduardo, hábil e experimentado, limitou-se a afirmar que o compromisso fundamental de todos os que apoiavam, no primeiro e no segundo turno, se cingia à proposta programática.
Afirmação verdadeira e correta.Apoio não se rejeita – tanto para vencer as eleições, como para governar.
Vale para todos, como Eduardo e Lula, nesse instante.
Porque tem relação direta com algo precioso para o bom êxito do governo: as condições de governabilidade, que incluem uma base parlamentar ampla e minimamente consistente.
A amplitude heterogênea dos apoios conquistados por Eduardo Campos concorrerá decisivamente para que governe com expressiva sustentação pol?tica.