O PFL divulgou nota hoje informando que continuará "a desempenhar seu papel na oposição, fiscalizando e denunciando com rigor e determinação os equ?vocos e erros do governo".
O comunicado foi elaborado após reunião da Executiva Nacional do partido para definir a estratégia pós-eleição.
Em entrevista coletiva depois do encontro, o presidente nacional do partido, senador Jorge Bornhausen (SC), afirmou que "o PFL não atravessará a rua" (entre o Congresso e o Palácio do Planalto) para dialogar com o presidente Lula.
Segundo ele, a "trincheira" do PFL é o Congresso, onde o partido fará oposição como as urnas determinaram.
Segundo Bornhausen, o partido poderá conversar com o presidente por meio dos l?deres aliados ao governo no Congresso. "Não faremos nenhum papel de adesistas neste momento, o que seria repudiado pela sociedade, uma vez que o governo não mostrou competência nem respeito ao dinheiro público", disse o pefelista.
Marco Maciel suavisa ataques do PFL a Lula A versão original da nota divulgada pelo PFL continha vários ataques ao governo e o qualificava de "incompetente e corrupto", mas, durante a reunião, o senador Marco Maciel (PE) ponderou sobre a inconveniência de se começar a oposição num tom tão agressivo que não haveria como aumentá-lo nos próximos quatro anos.
Assim, o texto final da nota acabou sendo suavizado e, no primeiro parágrafo, em vez de fazer cr?ticas, o PFL reafirma que "acata e respeita a decisão do povo brasileiro, que elegeu, por meio do voto, quem exercerá o poder em seu nome".
As informações são do portal G1.