Os tempos mudaram, os principais caciques do PFL saem derrotados destas eleições e o partido encolheu no pa?s inteiro.
Mas Marco Maciel, 66, senador da República, ex-vice-presidente, ex-governador de Pernambuco, não enfrenta jamais as leis mais elementares da selva.
Animal pol?tico de faro fino, percebeu cedo o que significa Jorge Bornhausen, Antônio Carlos Magalhães e Cesar Maia queimarem todas as suas caravelas e destru?ram suas pontes com o governo Lula.
O pa?s precisará de l?deres dedicados à conciliação.
Precisará de novas pontes.
Maciel poderá ser uma delas, uma via de comunicação com um Congresso conflagrado, paralisado pela divisão governo-oposição.
O senador já recebeu sinais de que Lula deseja manter com ele um diálogo sobre governabilidade.
Homem de bastidor, é pouqu?ssimo afeito à plan?cie.
E não são as derrotas de Mendonça Filho aqui e de Alckmin no pa?s que vão tirá-lo de cena.
Maciel continuará como na foto acima (a terceira).
O entrevistado é José Jorge.
A cena é do vice de Alckmin.
Mas o poder está fora da roda de jornalistas.