Do Correio Braziliense Rio - Um dos mais próximos conselheiros do presidente Lula, o governador do Acre, Jorge Viana (PT), avalia que o mau desempenho de Geraldo Alckmin no segundo turno encontra explicação na atuação dos aliados Roberto Freire, do PPS, Tasso Jereissati, do PSDB, e Jorge Bornhausen, do PFL.
Presidentes dos partidos que sustentam a candidatura de Alckmin, os três são cartas fora do baralho pol?tico, segundo Viana. “Eles foram os grandes derrotados do primeiro turno???, afirma o governador, para quem o trio apostava no “golpismo pol?tico???.
Viana diz que, confirmada a reeleição, é hora procurar novos interlocutores para o governo.
Sugere o governador de Minas Gerais, Aécio Neves, e o de São Paulo, José Serra, ambos do PSDB.
Depois de dois mandatos, o governador elegeu no primeiro turno seu sucessor, Binho Marques (PT).
A seguir, os principais trechos da entrevista: (…)Por que tragédia?
Alckmin lutou muito pelo segundo turno e nos trouxe até ele.
Mas decidiu ouvir Tasso Jereissati, Jorge Bornhausen e Roberto Freire.
Eles se colocaram como os coordenadores pol?ticos não da campanha, mas do enfrentamento ao presidente Lula.
Só que os três são cartas fora do baralho pol?tico.
Eles foram os grandes derrotados do primeiro turno.
O Alckmin não foi derrotado no primeiro turno, ao contrário, ele ganhou politicamente.
Mas o trio viu o segundo turno como uma tábua de salvação pessoal e transformou o Alckmin em outro grande derrotado.
O que o Alckmin tinha acumulado de capital pol?tico, perdeu com a condução desses três, que levaram a campanha para o denuncismo, uma ação que beirou o golpismo.
Eles provocaram uma segunda grande derrota, agora abraçados ao Alckmin e a grande parcela do PSDB.
Leia mais aqui (assinantes do Correio).