Da Folha Online face=Verdana>O debate da rede Globo foi o mais tenso entre os quatro confrontos promovidos por TVs com os dois presidenciáveis.

A emissora abriu espaço para que eleitores indecisos fizessem perguntas para os candidatos.O objetivo do formato era evitar o confronto direto e estimular a discussão de propostas, dando liberdade para os candidatos se movimentarem por um tablado circular e se dirigirem aos eleitores.

Ambos, no entanto, mantiveram o confronto em alto n?vel de tensão, com muitas ironias e trocas de acusações.A estratégia de Lula foi mostrar que estava inteirado dos números de sua administração e da gestão anterior e indicando que seu adversário não sabia do que falava.

O candidato à reeleição chegou ao detalhe de citar o número da página de um livro para sustentar um argumento.O tucano, por sua vez, insistiu na tecla de que a situação geral poderia melhorar e que faltou ao governo empenho ou competência.

Quando o tema de corrupção foi abordado, participou do momento mais tenso do debate, quando se dirigiu ao adversário e começou a listar os escândalos ocorridos na gestão do petista. "Como é que pode não saber o que se passou na sala ao lado", questionou Alckmin.

Lula não perdeu a calma. "Nós resolvemos combater a corrupção, nós não jogamos para debaixo do tapete", rebateu.

A tensão chegou em seu ápice no quarto e último bloco, quando os candidatos finalmente puderam dirigir perguntas um ao outro.

Nesse momento, Alckmin chegou até a insinuar que o PCC (Primeiro Comando da Capital) teria ligações com o PT. "O PCC não é ligado ao meu partido, não", afirmou. "A perfeição da pol?cia de São Paulo resultou no PCC", alfinetou Lula.O mediador William Bonner, a cada participação, precisava chamar a atenção dos candidatos para que não ultrapassem o tempo de participação. "Tempo esgotado" foi a frase mais dita pelo apresentador nas duas horas do debate.

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